Manda a tradição cultural fozcoense que por altura da primavera o grupo de teatro Filandorra deva subir ao palco do Auditório Municipal de Vila Nova de Foz Côa.
Assim, no dia 17 de Maio, cumpriu-se a tradição com duas sessões gratuitas da peça “Animais com manhas de Gente”. Estas apresentações têm como preocupação atingir um público infanto-juvenil, mas não só, e é inspirada numa história publicada no livro “Contos de animais com manhas de gente” do escritor Alexandre Parafita. No desenrolar da história, pode-se assistir à dramatização de quatro contos: “O lobo, a velha e a cabaça”, “A raposa e o sardinheiro”, “A raposa, o galo e o Solidó” e “O homem e as vozes dos pássaros”. Trata-se de narrativas da tradição oral que reflectem a riqueza da nossa cultura popular, em que as histórias são de elevado alcance pedagógico, onde há interação com público e narradas numa linguagem cómica, lúdica e ritmada. Nelas, os animais são personagens carregadas de simbolismo, onde se cruzam os traços temperamentais dos seres humanos, os seus vícios, as suas virtudes e a sua moral. Por outro lado, transmitem ao mesmo tempo as verdades do povo, a brincar e a rir. A encenação desta peça está a cargo de David Carvalho, e conta com as interpretações de Anita Pizarro, Helena Vital, Sara Costa, Bruno Teixeira, Hugo Moreira e Victor Santo
*A Filandorra - Teatro do Nordeste, é uma Cooperativa de Produção, Formação e Animação Teatral, apoiada pelo Ministério da Cultura, FEDER, Fundação Calouste Gulbenkian e Autarquias Locais, que desenvolve na região de Trás-os-Montes e Alto Douro um projecto inovador de Descentralização Teatral.
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