
Inauguração: 7 de novembro de 2025, às 18h
Local: Galeria de Artes do Centro Cultural de Foz Côa
Sob curadoria da Prof.ª Doutora Maria Isabel Roque, esta exposição — uma iniciativa da Associação Cultural Castilho e Távora, com o apoio do Município de Vila Nova de Foz Côa — apresenta obras de uma notável coleção privada duriense.
A mostra parte da ideia de que, desde as gravuras rupestres do Vale do Côa, o ato de gravar e marcar é uma forma essencial de comunicação humana. Gravando na pedra, no metal ou no papel, o ser humano afirmou poder, fé, ciência e, sobretudo, liberdade artística.
A exposição organiza-se em quatro núcleos:
- O poder entre mito e virtude — figuras históricas e alegorias que refletem ideais morais e políticos, como Alexandre Magno e Maria de Médicis, símbolos de moderação, justiça e verdade.
- A natureza gloriosa ou o poder dos sentidos — gravuras do século XVIII que evocam uma Arcádia idealizada, onde desejo, razão e virtude se equilibram no ideal cortesão da França de Luís XV.
- A cidade como espaço de poder e civilização — celebra cidades como Roma, Veneza, Londres e Haia, exaltando a ambição humana e o espírito inventivo, simbolizado pela Passarola de Bartolomeu de Gusmão.
- O tempo da arte – Francesco Bartolozzi — encerra o percurso com o virtuosismo técnico e emocional do mestre da gravura, exaltando a permanência da arte através do tempo.
Esta exposição oferece uma viagem visual e simbólica pelos temas do poder e da glória, unindo tradição, técnica e património a partir de uma coleção duriense que destaca o património regional Duriense-Riba-Côa.
Não perca esta oportunidade de conhecer obras raras que cruzam arte, história e identidade local.

