Cinema Português em Movimento
Pelo terceiro ano consecutivo, o Município de Vila Nova de Foz Côa em colaboração com o ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual, organizou o cinema ao ar livre nos dias 3,4,5 e 6 de Setembro.
Este ano o Cinema Português em Movimento apresentou quatro exibições de cinema ao ar livre dos filmes “Amália” de Carlos Coelho da Silva e o filme de Nicolau Breyner “7 Pecados Rurais”.
O primeiro filme a dar início ao Cinema Português em Movimento foi o filme de Nicolau Breyner que conta a história de Quim e Zé. Com a chegada de duas primas afastadas de Lisboa, que pretendem reviver o Verão louco de há dois anos em Curral de Moinas, mas um acidente fatal muda tudo. Quando chegam ao Céu, Deus oferece-lhes uma segunda oportunidade de voltar a Curral de Moinas. Terão de lhe provar que abdicarão de uma vida amoral e libertina, renunciando aos sete pecados capitais: luxúria, gula, ira, inveja, avareza, soberba e preguiça. Será que Quim e Zé resistem à avalanche de tentações que lhes são oferecidas?
O filme “Amália” conta a história da ilustre fadista portuguesa Amália Rodrigues que revê uma vida de génio artístico, de sucesso planetário, mas também de frieza familiar, de desilusões amorosas, em que avulta uma paixão impossível, a relação controversa com a extrema melancolia do fado, que não ama por se aproximar demasiado das sombras da sua vida mas que faz vibrar como ninguém, dando ao filme os seus momentos mais espetaculares.
O primeiro dia do Cinema Português em Movimento teve a exibição do filme “7 Pecados Rurais” em Numão que contou com a presença de cerca de 66 pessoas. No dia seguinte, sexta-feira, Santa Comba presenteou os seus habitantes com o filme “Amália”, sendo visto por 72 habitantes. No terceiro dia de cinema ao ar livre, este ficou marcado, novamente, com a transmissão do filme “7 Pecados Rurais” em V.N. de Foz Côa e contou com a presença de 178 pessoas. E por último em Castelo Melhor, a escolha recaiu também sobre o filme “Amália” sendo a assistência composta por 88 pessoas.
Esta iniciativa surge como forma de divulgar e valorizar a produção nacional, assim como facilitar e estimular o acesso à cultura cinematográfica portuguesa, numa promoção da proximidade entre o ICA e a comunidade.