Na passada terça-feira, 17 de Novembro, o II Congresso de Património e Arqueologia do Douro Superior e Baixo Côa teve o seu início em Vila Nova de Foz Côa.
As jornadas do II Congresso de Património e Arqueologia do Douro Superior e Baixo Côa, iniciaram-se na cidade de Foz Côa e desenvolver-se-ão pelas cidades de Pinhel, Figueira de Castelo Rodrigo e Mêda, nos dias 18, 19 e 20 de Novembro, respectivamente.
Na mesa da sessão de abertura d Auditório Municipal de Foz Côa pelas 9 horas, estiveram, o Vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, Dr. João Paulo Sousa, o Prof. António Sá Coixão, Presidente da ACDR de Freixo de Numão, o Prof. Jorge Silva, Diretor do Agrupamento Vertical de escolas do Concelho de Foz Côa, o Dr. Martinho Batista, Presidente do Parque Arqueológico do Vale do Côa e a Dra. Alexandra Cerveira Lima, representante pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (DCNFN).
Na parte da manhã, as intervenções ficaram a cargo do Prof. António Sá Coixão, sobre os hábitos alimentares romanos no baixo Côa, intitulado de “XIXA, VINHO E PÃO”. De seguida, os alunos da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa, abordaram a importância da Nossa Senhora da Veiga, no concelho de Foz Côa.
Após uma pequena pausa, o Prof. José Ribeiro falou das histórias à volta das invasões francesas na região do Côa e o Arqueólogo Mário Reis, representante da Fundação do Côa, abordou os avanços na investigação da Arte Rupestre do Vale do Côa.
Os alunos da Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa numa visita pela página virtual da escola demonstraram os 500 milhões de anos de Património Geológico em Foz Côa. De seguida, a manhã terminou com a intervenção de Rosa Jardim, responsável pelos Serviços Educativos da Fundação do Côa.
O II Congresso de Património e Arqueologia do Douro Superior e Baixo Côa continuou, no Museu do Côa, a partir das 14:30. A Dra. Alexandra Cerveira Lima iniciou a tarde, abordando as áreas classificadas das pequenas e grandes rotas e falou, ainda, da beleza da Reserva da Faia Brava e do seu cariz educativo.
Posteriormente, com os alunos presentes foi feita uma visita à ala técnica para descobrir os “bastidores” do Museu do Côa. Terminada a visita, os alunos, juntamente, com os Vigilantes da Natureza do ICNF/DCNFN/PNDI e representante da Fundação Côa Parque fizeram uma pequena caminhada do Museu até à Ponte do Côa. No decorrer dessa atividade, os guias foram explicando as espécies que ali habitam e a importância de preservar a natureza.
A excelente colaboração e as pertinentes intervenções dos alunos da Escola Secundária de Foz Côa, no II Congresso de Património e Arqueologia do Douro Superior e Baixo Côa foram apreciadas por todos os presentes.
